Metodologia BIM e a evolução das obras industriais

A construção civil forma uma das cadeias produtivas mais longas e robustas do país. Seu sucesso, principalmente nesse período de retomada, é a garantia da criação de novos empregos, diversificação dos negócios e crescimento econômico. Certamente, é um segmento que gera interesse de governos, de empresas e da população como um todo, já que seus benefícios são percebidos por todos.

Mas para que isso aconteça, o próprio setor precisa se modernizar. E a evolução que temos visto acontecer na engenharia civil atende pelo nome de Metodologia BIM.

Não há dúvidas de que a tecnologia pode auxiliar na construção de diversas formas. Porém, mesmo antes de se começar a executar uma obra, ela pode contribuir para termos uma maior aproximação do planejado com o executado. A Metodologia BIM, já adotada como padrão em diversos países, eleva essa situação a níveis próximos do ideal.

BIM é a sigla em inglês para “Building Information Modeling” ou Modelagem de Informação da Construção. Trata-se de um método de desenvolvimento colaborativo que faz a informação fluir por meio de um modelo 3D da obra, que engloba todos os projetos envolvidos na construção.

Usando os recursos da BIM, arquitetos, engenheiros e gestores de obras têm em tempo real o modelo do projeto executado no computador. Com ele, é possível identificar problemas futuros, incompatibilidades e inconsistência ainda na fase de projeto, sendo mais barato e viável fazer correções. Temos, no final, garantias da viabilidade econômica da obra e ganhos de produtividade em todas as etapas de execução.

Tudo graças à informação modelada e à comunicação ativa entre projetistas e gestores. A Metodologia BIM propõe um modelo metodológico unificador de todos os projetos relativos à construção, apresentando-o de forma visual e baseado em dados consolidados.

Uma notícia boa é que o Governo Federal determinou a obrigatoriedade da Metodologia BIM nas obras públicas. Empreiteiros interessados nos contratos precisarão adaptar seus negócios e certamente terão ganhos econômicos e de produtividade. É um caminho para popularizar a BIM no Brasil.

Nas obras industriais, a metodologia traz velocidade na construção, cumprimento de prazos e a execução dentro do orçamento. Elementos essenciais para a atividade empresarial. No fim das contas, é conectar todo o processo de construção às necessidades do negócio dos contratantes.

Este é apenas o início de uma série de artigos que vamos publicar aqui sobre a Metodologia BIM. Há muito o que se falar sobre os ganhos da engenharia civil ao adotar esse método, e esperamos contribuir para que ele se torne cada vez mais popular e relevante.

Retomar o ritmo normal de uma cadeia produtiva tão longa e robusta quanto a da construção civil no Brasil traz ganhos à altura dos desafios. Mas para enfrentar uma crise que paralisou obras, ceifou empregos e jogou incertezas no mercado é necessário inovar e fazer diferente e melhor. A Metodologia BIM é certamente um dos caminhos.  

Digital Twins na Construção Civil

Você se pergunta sobre as novas estratégias e novidades digitais que cercam o mundo da construção civil? Deseja aprofundar seu conhecimento sobre o uso da tecnologia na engenharia? Então conheça os digital twins, a tecnologia que está transformando o mercado.

Continue lendo este artigo para compreender mais sobre sua aplicação na construção civil.

O que são digital twins?

Primeiramente, vamos entender a expressão digital twins. Originado do inglês, ela pode ser traduzida como “gêmeos digitais”, o que define bem o seu significado.

Os digital twins são versões virtuais de projetos e sistemas da vida real, mas o conceito vai muito além disso. Assim como a inteligência artificial e o uso da metodologia BIM, os gêmeos digitais oferecem maior desenvolvimento às obras.

Ao coletar os dados do projeto do mundo real, através de scanners 3D e outros dispositivos, eles fazem uma cópia no mundo virtual. E essa cópia se torna a representação exata, sendo capaz de simular os mesmos desempenhos e funções do original.

Imagine que você pode construir o projeto de um prédio (que existirá no mundo real) no mundo virtual. E que, nesse projeto digital, seja possível fazer todos os testes e explorar todas as ideias que você deseja.

É exatamente isso que os digital twins promovem: o aumento da eficiência e das possibilidades da engenharia, além da diminuição dos riscos.

Os digital twins têm espaço na construção civil?

Sem dúvida alguma! Inclusive, os gêmeos digitais estão sendo cada vez mais procurados. É esperado que, nos próximos anos, seu uso aumente ainda mais dentro da área de construção civil e engenharia.

Um dos maiores motivos para isso acontecer é o avanço da tecnologia, como a análise de dados, a internet das coisas e, como citamos anteriormente, a inteligência artificial.

Com qualquer dispositivo com acesso à internet, a equipe pode checar os dados da versão digital do projeto. Além disso, também é possível analisar esses dados de modo que dê para prever os próximos desempenhos.

Ao obter essas informações, há a opção de realizar testes no gêmeo digital, até encontrar resultados que sejam satisfatórios para a equipe.

Ou seja, é possível fazer simulações e encontrar soluções adequadas aos problemas de engenharia e construção civil no gêmeo digital e intervir, posteriormente e com precisão, na obra em si.

E quais são os benefícios de aplicar o digital twins nas obras?

Ainda está em dúvida se os digital twins são interessantes para o nosso mercado? Anota aí alguns dos benefícios da implementação dessa tecnologia:

  1. Domínio sob o projeto: com o digital twins, você terá liberdade para testar uma infinidade de materiais, estruturas, ambientes e circunstâncias sem medo dos riscos, afinal, é um ambiente virtual de que estamos falando.
  2. A possibilidade de prever os resultados: a tecnologia é capaz de apontar os problemas da sua obra antes que eles sejam passados para o mundo real, ou seja, antes que você tenha prejuízo.
  3. Protótipos de obras que ainda não existem: quem disse que a sua obra já precisa estar encaminhada? Com o uso de digital twins, basta inserir os dados que estão em planejamento e ele te dará ideias que vão ajudar na construção da obra.

Aplique os digital twins na sua obra

Quando o assunto é melhorar os processos nas obras industriais, a Guarnieri está sempre de olho nas últimas novidades. Como você viu neste artigo, os digital twins já estão impactando muito no planejamento e desenvolvimento das obras.

Usando a tecnologia a favor das construções, nós pensamos em todos os detalhes para tornar a sua obra ainda mais bem-sucedida.

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Entenda o Programa 5S na Construção Civil

O programa 5S tem adeptos em todo o mundo e traz benefícios muito concretos quando aplicado à construção civil. Canteiros de obras organizados a partir deste método japonês de gerenciamento têm significativos ganhos de produtividade e qualidade no trabalho.
Leia o nosso artigo e entenda por que.

O que é o Programa 5S?

O Japão que conhecemos hoje, de economia moderna e produtor de tecnologia de primeira linha, é fruto de uma reestruturação total no pós-guerra. Um país arrasado, que precisava se modernizar, optou por criar um método de gestão aplicável em empresas de qualquer segmento. Nasceu assim o programa 5S, que em pouco tempo mostrou seus resultados e foi exportado para todo o mundo.

Os 5S são referentes a palavras japonesas que carregam os conceitos do programa, que são:

  • Seiri – Senso de utilização
  • Siton – Senso de organização
  • Seiso – Senso de limpeza
  • Seiketsu – Senso de saúde
  • Shitsuke – Senso de autodisciplina

Os 5S se popularizaram e trouxeram muitos benefícios quando aplicados em atividades diárias e na gestão de ambientes. Na construção civil, a aplicação do método permitiu enxergar um canteiro de obra de forma sistêmica e abriu caminho para criar estratégias de gestão mais eficientes durante toda a execução.

O 5S na Construção Civil

O 5S não é um simples programa para melhorias pontuais em uma obra. Trata-se de uma metodologia muito sofisticada que ajuda, por exemplo, na implantação de programas de qualidade como o ISO e o OHSAS. Além disso, são bem eficientes para cumprir pautas de segurança do trabalho, aumentar a produtividade e diminuir desperdícios.
Por isso, sua implantação na construção civil ajuda no desenvolvimento da gestão das obras e produz resultados bem interessantes.

A seguir, vamos mostrar como se dá esta aplicação:

1. Seiri

Nesta etapa, o foco é na utilização dos recursos. E isso é especialmente importante para a construção civil. Aqui, busca-se mapear os materiais necessários para o projeto e manter no canteiro apenas aqueles que estão sendo utilizados.

Cria-se assim um senso de organização, com a circulação sempre desimpedida e o uso restrito dos recursos para a execução da construção. O canteiro se torna organizado e altamente funcional.

2. Seiton

A organização do canteiro ganha um novo sentido nesta etapa. A ideia principal é manter sempre disponível aquilo de que se precisa para trabalhar. Projetos, ferramentas e equipamentos devem estar dispostos em locais específicos e sempre organizados para que engenheiros e operários tenham acesso fácil a eles.

Mas o Seiton se aplica a todos os ambientes da obra, como áreas comuns, vestiários, refeitórios e banheiros. Isso também inclui o gerenciamento de resíduos, que devem ser dispostos de forma a não atrapalhar a organização do canteiro. Organização, aliás, é a palavra de ordem.

3. Seiso

A limpeza é um item básico da metodologia 5S. Na construção civil, é bem aparente o benefício de ter um canteiro limpo. Além do ganho de produtividade do trabalho, o ambiente higienizado é mais salubre e evita o aparecimento de pragas. Ganha-se muito mantendo o ambiente limpo, com a sujeira removida e os resíduos descartados de forma racional.

4. Seiketsu

O Seiketsu é bem importante para o cumprimento da pauta da segurança do trabalho, pois tem a ver com o uso de EPIs e a gestão de riscos. Uma obra que aplica esse conceito diminui a probabilidade de acidentes de trabalho e risco de outras naturezas para os trabalhadores. Além disso, o seiketsu promove a padronização das ações, mantendo um nível elevado de qualidade de vida e trabalho.

5. Shitsuke

O quinto s, o shitsuke, é o elemento integrador de todos os outros. O senso de disciplina mantém todas as conquistas das etapas anteriores. Assim, as pessoas entram em um modo de autogestão e passam a agir para implementar cada vez mais naturalmente os mais altos padrões de qualidade no trabalho em um canteiro de obras.

Conclusão

Não existe uma fórmula mágica para a aplicação da metodologia 5S na construção civil. É necessário analisar as características de cada projeto e as peculiaridades do canteiro de obra. Isso deve ser feito por uma comissão que levantará todas as informações para criar um plano de ação a ser implementado.

Com o 5S, a realidade de um canteiro pode ser positivamente modificada e se encaminhar para a qualidade total. E os trabalhadores ganharem uma cultura muito positiva de trabalho a partir da aplicação do método.

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Metodologia BIM aplicada a obras industrializadas

Metodologia BIM: explicando o 3D, 4D, 5D e 6D

A aplicação da Metodologia BIM nas obras industriais acontece em diversos ciclos dentro do projeto. Cada um deles revela cenários muito precisos do panorama e de aspectos mais particulares que precisam ser analisados.
Tudo isso vem de camadas de informações que são cruzadas em cada parte do projeto, subsidiando a tomada de decisão.

Neste artigo, vamos explicar quatro dessas etapas, da 3D à 6D, e mostrar como elas se interrelacionam. Tenha uma boa leitura.

Modelo Paramétrico – 3D

Como a BIM é uma integradora de informações em um projeto, é nesta etapa que elas podem ser mais bem analisadas. Com a geração de um protótipo, com apresentação 2D ou 3D, é possível visualizar os elementos do projeto em uma preconcepção.

Na modelagem paramétrica, engenheiros e arquitetos identificam interferências entre os elementos e podem trabalhar para eliminar conflitos e aperfeiçoar o projeto. Mas não é só isso. Nesta etapa, já é possível também visualizar o impacto do projeto em outras área, como gestão, operações, orçamento.

Com o modelo paramétrico, tem-se uma visão panorâmica de todos os elementos do projeto e a correlação entre eles. Isso dá subsídios para que os profissionais tomem as decisões corretas para ter uma obra sustentável, sem estouros de orçamento e executada no melhor prazo.

Planejamento e Execução – 4D

Para engenheiros, é essencial a previsibilidade da execução de uma obra. O grande desafio é ter todas as informações cruzadas e os parâmetros analisados para seguir com o planejamento e a execução.

É justamente este o benefício dado pela modelagem de construção nesta etapa. Gestores podem fazer simulações a partir das informações do projeto e prever o impacto em canteiro de obra, na utilização de materiais, no orçamento, nos prazos e em qualquer outro aspecto do projeto.

Com todos os arranjos possíveis simulados com a metodologia BIM, é possível racionalizar o projeto e acompanhá-lo em tempo real. Assim, as tomadas de decisão são mais consistentes, diminuindo a chance de erros.

Orçamento – 5D

Nesta etapa, as informações financeiras são postas no modelo. A partir das informações de concepção e execução de projeto e obra, os gestores têm mais controle do orçamento geral.

Como projetos de engenharia industrial são executados dentro de prazos extensos, é necessário sempre prever custos e montar cenários financeiros reais. Isso tudo é feito usando os dados parametrizados da modelagem, dando uma ideia muito precisa do orçamento necessário para a execução da obra.

Dessa forma, a metodologia BIM auxilia gestores de obras industriais a terem sempre o controle financeiro do projeto, fazendo previsões orçamentárias precisas a partir do modelo preestabelecido.

Sustentabilidade – 6D

Aqui, podemos analisar os benefícios da metodologia BIM sob dois aspectos: sustentabilidade ambiental e da obra. Acredite, eles estão intimamente relacionados. Com as legislações ambientais avançando, as obras industriais necessitam de adequações nas suas práticas para atender a leis e preservar os recursos do planeta.

O impacto é visto na produção e no consumo de energia bem como no uso racional de materiais na obra. Com a BIM, é possível encontrar a eficiência energética (na obra e no pós-obra) e evitar desperdício de materiais no canteiro. Aí, temos o respeito às normas ambientais casado com a melhor forma de usar os recursos na construção.

Estes são apenas resumos das etapas de aplicação da metodologia BIM a obras industriais. Os benefícios são múltiplos, e o método avança em aceitação por conta da sua contribuição à engenharia.

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Escopo de projeto: entenda a importância para a obra

A definição de escopo de um projeto é um passo fundamental para a realização da obra. É nele que nascem todas as delimitações e os encaminhamentos que serão pensados e executados posteriormente.

Abaixo, você vai entender mais sobre a importância do escopo e as preocupações que o gestor deve ter para elaborar um bom escopo que dê origem a um projeto eficiente. 

Siga a leitura.

O que é, exatamente, o escopo de projeto?

Antes de tudo, vamos entender melhor o conceito de escopo de projeto.

A definição do escopo de um projeto é o processo que determina as atividades que devem ser feitas para que um trabalho seja entregue. Ou seja, é o mapeamento que descreve o início, o meio e o fim de um projeto. 

O papel do escopo de projeto é definir como será o planejamento e a execução dessas operações, organizando o passo a passo do que será desenvolvido.

Por ser o principal guia de um projeto, o escopo deve ter apenas as informações necessárias. A regra também vale para o outro lado: nenhuma atividade fora do escopo deve ser realizada. 

É por isso que é tão importante organizar e delimitar todos os detalhes do processo antes mesmo de dar início ao projeto em si. 

Qual é a melhor metodologia para fazer o escopo de um projeto?

Como cada projeto tem um objetivo diferente, existem diversas metodologias de gestão de projetos disponíveis.

Não importa qual seja a escolhida, é necessário ter em mente alguns atributos para serem postos em prática. Eles ajudam a tornar o escopo em um projeto acabado e este em uma obra realizada. Vamos a eles.

1) Conheça o seu projeto

Antes de pensar em uma metodologia, o passo mais fundamental é conhecer, de fato, o seu projeto. O que você quer que seja feito? Quais são as etapas até chegar no objetivo final? Quanto tempo cada atividade e cada etapa devem levar? Quais são os recursos necessários?

A resposta a essas pergunta ajudam a modelar o escopo e criar um projeto mais enxuto e preciso. Quanto mais detalhado o escopo do seu projeto for, melhor. Assim, será possível visualizar o trabalho e definir as subdivisões das atividades menores.

2) Seja um grande gestor

É muito difícil fazer o escopo de um projeto sozinho. Na verdade, o recomendável mesmo é fazê-lo em grupo. Afinal, quanto mais cabeças pensando e planejando, mais chances tem o projeto de ser um sucesso.

 
Não tenha medo de estimular a criatividade e produtividade dos seus colegas. Um ambiente de trabalho confortável ajuda a realização do trabalho a ser feito. Todos têm habilidades diferentes, por isso, é papel do gestor definir as atividades que cada um deverá realizar. 

Isso com certeza vai agregar ao seu time e vai ajudar a subdividir as tarefas do escopo

3) Explore as tecnologias 

Essa dica é infalível: use e abuse de todas as tecnologias de gestão de projetos. Softwares de gestão de projetos ajudam a visualizar o trabalho como um todo. Você terá informações como: qual profissional está sobrecarregado, qual tarefa precisa ser subdividida em tarefas menores, quanto tempo tal atividade está tomando? 

Os programas guardam absolutamente todos os arquivos na nuvem, oferecendo mais segurança. E isso é um ponto importante. O software vai te dar respostas para as perguntas que você talvez nem soubesse que tinha. 

Conclusão

Quando o assunto é escopo de projeto e as técnicas de subdivisões, a Guarnieri Engenharia está sempre por dentro das novidades.

Como você viu neste artigo, as técnicas de subdivisões do escopo de um projeto são inúmeras. Com essas orientações, todo projeto pode tomar forma e virar realidade. E as tecnologias e os métodos que usamos podem fazer a diferença.

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Metodologia BIM: como aplicar em obras industriais

A metodologia BIM tem revolucionado a produtividade na execução de projetos de construção civil. BIM é a sigla para Building Information Modeling e sua relevância está diretamente relacionada com a coordenação do fluxo de informações e a organização da comunicação entre todas as partes de um projeto. 

Ou seja, a metodologia BIM é a parte do projeto que comporta toda a sistematização do cronograma, sendo o procedimento que possibilita prever problemas e contorná-los antes da execução. 

Quer saber mais? Continue lendo o artigo. 

Como funciona a metodologia BIM? 

A metodologia BIM abre espaço para resolver os problemas de forma eficaz, sem prejudicar o andamento da obra. Este gerenciamento visa que a maioria dos contratempos possam ser resolvidos antes mesmo da execução de determinada fase da obra ou projeto. 

Sendo assim, é possível aumentar a produtividade de execução, evitando retrabalhos e tempo ocioso no canteiro, fazendo com que o cronograma possa ser realizado dentro do prazo estabelecido. 

A metodologia BIM é a ferramenta essencial para a execução de um gerenciamento de obras perfeito, além de ser a maior aliada dentro do mercado da construção civil. Ela pode ser utilizada por construtoras, investidores, incorporadores, projetistas, executores e até o consumidor final. 

Seus benefício, contudo, são mais extensivos. Com a obra modulada em BIM, pode-se chegar a um nível de informação pós-obra. Isso possibilita trabalhar com mais eficiência, controle e planejamento no uso e na manutenção do prédio, que terá informações precisas sobre equipamentos, fabricantes e tudo referente às instalações prediais (facilities). 

Onde posso implementar a metodologia BIM? 

A BIM é um modelo sobre o qual se desenvolvem os softwares que dão suporte à engenharia e à arquitetura. Por meio de camada de informações, é possível organizar e sistematizar dados para acessá-los de forma imediata e correta na concepção e execução dos projetos.

Sua aplicação é ampla e variada. Os projetos podem variar em função da complexidade da edificação. Mas as áreas principais são arquitetura, estrutural e instalações, onde várias disciplinas são atendidas como:

● Elétrica; 

● Hidráulica; 

● Telecomunicações; 

● Climatização; 

● Preventivo de incêndio e SPDA; 

● Automação. 

A metodologia BIM não se resume a um software de gestão. Ela é, antes de tudo, um modelo de virtualização da obra, sobre o qual é possível estudar todas as camadas de informação para fazer um gerenciamento integrado e mais eficiente do projeto. 

Como se deve aplicar a metodologia BIM?

A estratégia adotada na metodologia BIM se desdobra por todos os aspectos da obra, até mesmo com o gerenciamento de equipe, coordenando e supervisionando a ação de todos que ocupam os postos em um projeto de construção civil. 

É importante ressaltar que isso propicia que se cumpra a previsão financeira determinada no orçamento feito inicialmente, evitando que sejam necessários novos investimentos ou mesmo haja desperdício de recursos. 

Ou seja, a gestão de obras não se trata apenas de organizar processos burocráticos, mas de garantir, de fato, o sucesso de cada projeto, sendo assegurado de que cada etapa tenha o melhor planejamento e execução possíveis. 

Desta maneira, a gestão se aplica no direcionamento do projeto ou obra em questão, em como as decisões devem ser tomadas para que se atinjam os objetivos específicos e gerais do serviço prestado. 

É por isso que a metodologia BIM é muito mais completa do que a visualização 3D ou um software: se trata de um novo conceito para construção civil, que integra empoderamento ao projeto e facilita todo o fluxo de execução e gestão da obra. 

Ao ser aplicada nas obras industriais, a metodologia BIM permite que a construção virtual da obra seja feita de forma integrada e colaborativa com as informações pertinentes durante todo o ciclo de vida da obra, desde a concepção do projeto até as demandas do pós-construção. 

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Sustentabilidade nas obras industriais

São cada vez mais requeridos das obras industriais o uso racional de recursos e o respeito ao meio ambiente. São imperativos do mercado e um compromisso que as empresas de engenharia precisam firmar com a sociedade. 

Contudo, isso não pode ficar apenas no discurso. São necessárias ações concretas e muito planejamento para aplicar o conceito de sustentabilidade nas obras industriais. Neste artigo, vamos explorar este importante tema para a engenharia civil. Acompanhe a leitura.

Engenharia e sustentabilidade 

O conceito de sustentabilidade hoje está presente em praticamente todos os segmentos econômicos. Ele diz respeito ao uso racional de recursos para a manutenção e continuidade das atividades para gerações futuras. 

Na engenharia, sua presença é acentuada. É justamente nela que encontramos todos os dias desafios a serem enfrentados. Os objetivos são a preservação do planeta e a busca de formas de construção limpas que impactem cada vez menos a natureza. 

Como sabemos, a engenharia acaba por interferir bastante no ambiente ao se utilizar dos recursos naturais na extração dos materiais e implantação suas obras. Porém, ela mesma tem o poder de mudar esse quadro. É o que já está acontecendo. 

Por meio de ações de sustentabilidade nas obras industriais, é possível cumprir as legislações ambientais e fazer uma construção que respeite os limites do planeta. Vamos ver abaixo como. 

Ações nas obras industriais

Atualmente, estão disponíveis formas de construção que, além de garantir a sustentabilidade da obra, também contribuem para o planejamento de todo o projeto. Destacamos algumas ações que podem ajudar a manter sustentabilidade durante a construção.

Descarte de resíduos – cumprir a legislação para classificar os resíduos sólidos das obras e dar o seu devido encaminhamento. Podem ser descartados, reaproveitados e até mesmo reciclados.

Consumo de água – este importante recurso da construção civil pode ter seu uso drasticamente reduzido com ações como o reuso e a captação de águas pluviais. 

Energia – o consumo de energia pode ser racionalizado com o controle da iluminação local e da utilização de máquinas em períodos regulares. O intuito é estimar o consumo de energia nas obras industriais e trabalhar para baixá-lo. Também é possível criar um parque fotovoltaico e gerar energia a partir dos raios solares. 

Materiais – madeira de reflorestamento e materiais sustentáveis ajudam a conectar a obra com a cadeia produtiva ambientalmente responsável. O uso de Formas metálicas para concretagem das fundações que dispensam o uso de madeiras e geram menor resíduo de obra 

Obras industriais são, em sua maioria, projetos grandiosos em que a quantidade resíduos é alta. Por isso, pode-se ainda utilizar no canteiro de obras, áreas para coleta seletiva de lixo. 

Compromisso com o meio ambiente 

Como vimos, a sustentabilidade nas obras industriais é um grande desafio. Ela passa por alcançar eficiência energética e hídrica, estudar o uso de materiais sustentáveis na construção e gerir os resíduos de forma responsável e eficiente. 

Esse compromisso coloca a indústria, desde a sua construção, em consonância com os valores da sociedade e do respeito ao planeta. Na prática, também cumpre as legislações vigentes e ajuda a reduzir os custos de obras, uma vez que ataca causas diretas do desperdício. 

Vale a pena aplicar o conceito de sustentabilidade às obras industriais e aproveitar todas as vantagens da construção ambientalmente responsável. 

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Tilt up: entenda as vantagens para sua obra industrial

Com o crescimento acelerado da construção de galpões, novos sistemas estão surgindo para se adaptar à demanda dos últimos tempos. Por isso, técnicas modernas e ferramentas tecnológicas na engenharia têm ocupado um lugar de destaque nos projetos industriais.

É o caso do tilt up, um sistema completamente avançado e inovador de construção, que é utilizado em 15% do total das obras industriais na América do Norte, principalmente nos Estados Unidos.

Por entregar agilidade na construção de estruturas de armazenamento, o tilt up traz consigo uma grande variedade de vantagens para os empreendedores que precisam de um galpão industrial ou comercial. Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo nosso artigo.

O que é tilt up?

Tilt up é a técnica consiste em produzir paredes de concreto armado pré-moldadas no local da obra, que são preparadas utilizando o piso da fábrica. Essas paredes podem conter vãos para portas e janelas e detalhes técnicos de acabamentos. Ao atingir a resistência necessária, as paredes são inclinadas para cima com a ajuda de guindastes e colocadas em posição até o local definitivo na obra.

O sistema permite flexibilidade, podendo colocar vãos para portas e janelas e fazer um acabamento excelente. O tempo de construção, do final da concretagem do piso ao término da montagem, costuma ser de menos de quatro semanas.

Como já falamos acima, o tilt up é uma técnica de construção bastante utilizada nos Estados Unidos. A Guarnieri Engenharia é uma das poucas construtoras que aplicam o tilt up no Brasil.

Quais são as vantagens do tilt up?

Usar o tilt up nas construções é vantagem atrás de vantagem. De praticidade, versatilidade, durabilidade e sustentabilidade, a lista é longa. Separamos alguns dos benefícios para que você entenda mais sobre a tecnologia:

  • Qualidade: concreto armado, acabamentos específicos, piso superior de alto padrão, coberturas avançadas.
  • Segurança: paredes no nível do piso, sem formas verticais, que garantem mais segurança para a equipe de construção.
  • Rapidez e custo baixo: a construção horizontal de paredes, a ausência de colunas e as fundações simplificadas finalizam e entregam a obra em muito menos tempo.
  • Sustentabilidade: uso de materiais recicláveis, consumo consciente de energia, redução do consumo de madeira, sistema versátil, reutilizável e durável.
  • Aparência: a estrutura dos edifícios fica muito mais atrativa com o tilt up.
  • Planejamento de expansão: os edifícios podem ser projetados e construídos já pensando na expansão, com a realocação dos painéis, por exemplo.
  • Baixo custo de manutenção: as paredes em concreto armado não requerem manutenção. Se e quando necessário, o custo fica restrito a uma repintura periódica da fachada.

Tilt up na sua obra

O conhecimento e o uso de diferentes técnicas de construção industrial é um passo importante para a realização de projetos. Dessa forma, a racionalização de todo o processo, da concepção arquitetônica até as etapas de construção, passa por entender todas as opções disponíveis no mercado e alcançar uma boa produtividade.

Quando o assunto é novidades nas obras industriais, a Guarnieri está sempre atenta. Como você viu neste artigo, o tilt up é um sistema altamente moderno e versátil e que vem sendo adotado em nossos projetos há algum tempo.

Usando a tecnologia a favor das construções, nós pensamos em todos os detalhes para tornar a sua obra ainda mais bem-sucedida.

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Otimize sua obra industrial com o Design Build

Redução de custos, garantia do orçamento e otimização do tempo, sem abrir mão da qualidade. Esses certamente são os pilares avaliados por um bom gestor ao considerar uma obra de nível industrial. Alcançar esses objetivos muitas vezes é um verdadeiro desafio. 

Mas como escolher o caminho certo? Há várias maneiras. Aderir à modalidade de contratação Design Build é uma das alternativas que mais tem dado certo quando se trata de engenharia em obras industriais de grande porte.

Compreenda melhor lendo este nosso artigo.

Entendendo o Design Build

O Design Build é uma modalidade de construção bem comum nos Estados Unidos e, aqui no Brasil, está em franca expansão. Consiste no método no qual a gestão da obra é feita de forma centralizada. Assim a empresa contratada é a única responsável pela gestão de todo o processo.

Ou seja, o contratante tem com a empresa contratada um pacote de serviços que vai lhe ofertar desde o desenvolvimento do projeto, auxílio nas aprovações e licenças, até a construção final e entrega da obra.

E mais, no Design Build, utiliza-se um só contrato, assim os processos ficam unificados, e o contratante pode se concentrar no andamento da obra, dispensando a preocupação do gerenciamento de múltiplos contatos.

Em contraposição, o modelo Design – Bid – Build dispersa os esforços do projeto em diferentes contratos. Ele tem sua eficiência, mas pode causar a sobreposição na execução, uma vez que as empresas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto e pela execução da obra são distintas e podem não conversar entre si.

Vantagens do modelo

Trabalhar com o modelo Design Build pode ser um diferencial para uma obra, uma vez que traz vantagens que impactam consideravelmente no projeto. Veja abaixo.

  • Fluxo unificado de trabalho – Com uma única empresa cuidando de todas as etapas da obra, é possível criar um fluxo de trabalho ideal. Desde a concepção do projeto até a execução da obra, todos os profissionais e empresas envolvidos entram no fluxo de trabalho quando for adequado, dando continuidade ao trabalho.
  • Minimização de conflitos – O contrato único com uma empreiteira garante que não haja conflitos entre empresas subcontratadas (e menos problemas de atrasos e até jurídicos). Isso acontece porque é responsabilidade da empreiteira gerenciar a contratação e o trabalho dos terceirizados. 
  • Otimização do tempo – os prazos de entrega são estabelecidos de forma centralizada. Logo, a execução segue um encadeamento lógico das etapas, sem sobreposições de processos. Isso diminui ociosidade na obra e faz o cronograma ser cumprido com mais rigor.
  • Garantia do orçamento – as soluções técnicas elaboradas pela construtora são planejadas dentro do orçamento projetado. Toda a obra é executada a partir do budget acordado, sem que haja aditivos e problemas financeiros com o projeto.

Design Build com a Guarnieri

A Guarnieri Engenharia já aplica, com muito sucesso, o Design Build em seus empreendimentos. Somos habituados a concentrar diversas equipes, assumindo a responsabilidade de gerenciar todo o processo, garantindo o prazo e a entrega completa das obras.

Ao contratar a Guarnieri, você está optando por uma empresa capacitada e com a certeza de uma entrega de alto nível e um padrão de qualidade diferenciado.

Contacte nossa equipe para saber mais detalhes do modelo Design Build e conhecer a Guarnieri Engenharia.

Gestão inteligente: execução de obras com mais produtividade

Construir requer planejamento. Acima de tudo quando se trata de obras de grande porte para empresas e indústrias. Além da otimização de tempo, é preciso potencializar recursos, sejam de mão-de-obra, insumos ou materiais. Isso é fazer uma gestão inteligente.

O controle habilidoso de uma obra gera mais produtividade, causando impacto expressivo e resultando em entregas satisfatórias para os clientes.

Mas o que vem a ser, de fato, uma gestão inteligente? É o que vamos mostrar neste artigo. Siga com a gente para entender melhor.

A gestão inteligente na prática

Já entendemos que gerir de forma inteligente é garantia de sucesso nas entregas. Entretanto, como é possível, no dia a dia das construções, aplicar essa administração voltada para resultados?

Sabemos que muitos aspectos estão envolvidos em um projeto de grande porte. Desde o objetivo da obra em si, o espaço de trabalho, a equipe (incluindo terceirizados), recursos financeiros (determinados previamente em orçamento), recursos materiais, tempo e, por vezes, as surpresas ao longo do caminho.

A gestão inteligente busca, entre outras coisas, a utilização de forma otimizada de todos os recursos disponíveis. Isso se dá elaborando estratégias, táticas e execuções capazes de potencializar desde o espaço até o uso das ferramentas mais prosaicas, como prego e martelo. Além do horário de descanso dos pedreiros e demais profissionais envolvidos.

Juntamente com isso, podemos pensar em bases ou fundamentos de uma gestão otimizada que possam guiar o gestor no planejamento e aplicação de atitudes de uma boa administração.

Bases de uma gestão inteligente

Ao se pensar obras de grande porte, entendemos que todos os números tendem a ser igualmente grandiosos. Ou seja, é fácil se perder no controle de tudo caso não haja uma organização bem fundamentada em práticas racionais e funcionais.

De acordo com isso, temos como base para uma gestão inteligente: agregar, render, respeitar e inovar.

  • Agregar à equipe um compartilhamento de informações e de atividades que inspire união, responsabilidade e autoestima;
  • Fazer render o tempo, os recursos, as habilidades e competência. Em suma, estimular a eficiência de cada um, em grupo e individualmente;
  • Respeitar o meio-ambiente, o prazo, orçamento, em consonância com os meios e materiais disponíveis;
  • Inovar com uso de tecnologias, novos aprendizados e soluções.

Ações para uma gestão otimizada

Para evitar o desgaste de profissionais, desperdício de materiais e de tempo, é pertinente investir em fatores que contribuem com um fluxo equilibrado entre as partes envolvidas. Como por exemplo:

  • Segurança – além de manter a integridade dos funcionários, evita contratações de última hora e atrasos;
  • Capacitação dos recursos humanos – funcionários treinados são mais ágeis na execução e na tomada de decisões;
  • Uso racional de materiais – evita desperdício e recompra, interferindo no tempo e no orçamento;
  • Pesquisa de compra de insumos – melhoria no custo x benefício dos materiais;
  • Planejamento e controle – através de planilhas compartilhadas, softwares de gestão e afins.

Todas essas ações impactam diretamente na otimização de recursos dos clientes e refletem num trabalho mais preciso, minimizando bastante a margem de erros e imprevistos. Esse processo acaba se traduzindo na tão desejada redução de custo e cumprimento de prazos. E isso é gestão inteligente!

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